“Não-violência nada mais é que amor organizado.”
Joan BaezParte de mim está no outro
Parte do outro dentro de mim
Sem a mim mesma cegar?
Este post faz parte da blogagem coletiva sobre a não-violência iniciada pelo Lino.
A minha vida sempre foi por um triz. Eu sou uma daquelas pessoas para quem tudo acontece na ultima hora. Vivo minha vida intensamente e aprecio todo momento, pois como diz a minha mae "para morrer, basta estar vivo".
“Não-violência nada mais é que amor organizado.”
Joan BaezParte de mim está no outro
Parte do outro dentro de mim
Sem a mim mesma cegar?
Este post faz parte da blogagem coletiva sobre a não-violência iniciada pelo Lino.
Infelizmente não consegui caminhar com a passeata hoje em
Hoje marca o aniversário da libertação do campo de concentração de
É preciso manter acesa a chama da memória para que isso não volte a acontecer. Ao mesmo tempo não podemos nos esquecer das vítimas do Camboja, de Kosovo, da Bósnia, d
Fotos: Google images
Depois de passar por alguns apuros sem telepone celular, eu finalmente desisti e me juntei aos milhares de usuários desses telefones minúsculos que tocam dentro das bolsas das pessoas quando elas menos esperam.
Estou tentando ser o mais discreta possível. Sempre achei o cúmulo da falta de educação quando estou em um lugar público e sou obrigada a compartilhar a conversa de alguém ao meu lado. Pior ainda é quando estou em uma livraria curtinho meu precioso minuto de silêncio quando ouço alguém falando alto no celular.
Os meus filhos estão super empolgados com o novo telepone. Eu mal sabia
Antes eu dizia brincando que eu ainda vivia na pré-história porque quase todo o mundo que eu conheço tem telepone celular. Então quando a minha filha descobriu que finalmente agora possuímos um celular, ela proclamou com orgulho:
- Agora nós não estamos mais na era dos dinosauros. Agora somos futurebots.
Quando perguntei o que significava futurebots. Ela me respondeu:
- Uma mistura de futuro com robô. Get it?
Sou totalmente em favor da legalização do aborto. Acredito que nem o estado nem a igreja têm o direito de impor seus valores no corpo da mulher. Quando uma mulher necessita um aborto ela vai encontrar uma maneira de fazê-lo, mesmo que isso signifique colocar a sua própria vida em risco. A criminalização do aborto afeta desproporcionalmente mulheres pobres que não têm
É claro que podemos falar sobre educação sexual e sobre o uso de anticoncepcionais. Mas ainda assim, acidentes acontecem e uma gravidez não planejada pode acontecer para qualquer um. É moralista e hipócrita julgarmos as mulheres que se encontram nessa situação.
Eu já me encontrei nessa situação duas vezes quando era bem mais jovem. Eu tinha acabado de chegar nesse país e estava numa relação muito apaixonada mas pouco estável. Eu fiquei desesperada quando engravidei porque sabia que eu não tinha a estrutura para ser mãe solteira e não teria o apoio necessário do meu namorado na época. Eu nunca me senti tão só e rejeitada na minha vida. Eu estou compartilhando a minha experiência pessoal aqui porque acredito que ainda há um estigma muito grande sobre esse assunto como se as mulheres que optam por um aborto fossem as piores pessoas do mundo. Para mim essa foi uma das decisões mais dolorosas da minha vida. Mas eu não me arrependo.
O direito de escolha da mulher não é algo frívolo. É uma decisão que acredito a maioria das mulheres prefereria não ter que fazê-la. Mas para mim, o direito à liberdade reprodutiva é um direito humano.
Meu corpo não é campo de batalha