Carnaval
Nunca gostei de carnaval de salão. Não gostava das marchinhas e do fato que os homens pareciam usar o carnaval
Mas, eu sempre assistia ao desfile das escolas de samba do
Quando vim morar aqui, fui apresentada à uma brasileira que participava de uma escola de samba. Ela tomava aulas com uma outra brasileira que já era bem conhecida por aqui. Fui para aula, mas não gostei quando ela começou a tentar me ensinar a dançar samba. Tudo me pareceu tão ensaiado e artificial. Além disso, eu não tinha a mínima paciência para os mexericos da “comunidade.” Eu queria era dançar do meu jeito e experimentar a sensação de dançar na rua em frente à uma multidão de pessoas. Embora eu saiba
Aprendi a dançar meio acidentalmente. Qualquer dia eu conto. Mas adoro dançar. Eu me sinto completamente viva e em harmonia com o meu corpo quando estou dançando.
Um mês após a minha aula, acabei conhecendo um rapaz da
No ano seguinte, eu já estava mais preparada. Ao oposto do Brasil, os grupos daqui cada ano usam cores diferentes dependendo do tema que escolhem. No ano seguinte, eu improvisei uma outra fantasia (da foto acima) e lá fui eu de novo dançando com uma amiga cubana, duas espanholas, uma
Eu dancei no Carnaval de San Francisco durante oito ou nove anos. Dançar nas ruas de
Com o tempo o carnaval de San Francisco foi se tornando mais competitivo e professionalizado e, de certa forma, ficando mais parecido com o carnaval carioca, incluíndo algumas mulheres que sentiam a necessidade de desfilar nuas, ou praticamente nuas. E assim, perdeu um pouco da inocência inicial, quando as pessoas se juntavam para dançar não para ganhar nenhum prêmio ou para impressionar alguém, mas pelo simples prazer de dançar.